Está confirmado. Vivemos mesmo num soviete. Às vezes ainda tinha dúvidas. O Sr. Pinho a rosnar aos reguladores poderia eventualmente ter algum tipo de explicação Freudiana que me passava ao lado…
Mas não.
O Sr. formou-se mesmo na Faculdade de Economia de Ydiotarsky, na Sibéria Ocidental, ao lado da unidade agrícola Ystoehtudonossovsk.
Matou a Erse. Matou o regulador eléctrico.
Não é que não se soubesse já o que ele pretendia. Sim, ele, por o Engº Joseph Socratinsky não consegue nem sequer pronunciar ‘ERSE’ em inglês técnico…

E assim aprova-se o DL soviético 165/2008. (http://www.dre.pt/pdf1sdip/2008/08/16100/0585205854.PDF) É mais uma SCUT, mais um TGV, mais um aeroporto: ‘não aumentes agora, que alguém há-de pagar mais tarde’.
Fica portanto o tarifário eléctrico livremente e totalmente à mercê discricionária do camarada que ocupar o poleiro à altura, permitindo, em cada ano, ‘esbater’ um aumento de custo ‘excepcional’ (excepcional não é definido na lei, mas lá diz que é a ERSE que o define… mas quem manda na ERSE? O Camarada, claro está) ao longo de 15 anos.
E portanto, em nome da “estabilidade” tarifária, tunga lá de meter o bedelho directamente na tarifa! É como fazem os espanhóis? É sim senhor! É estúpido? É sim senhor! Eles têm tantas coisas boas para imitar, e nós…pimba! Tratamos de imitar as más…
O défice tarifário espanhol já vai em 15.000 milhões de Euros (13% do PIB português).
Alguém um dia ira pagá-lo.
Por tarifas futuras, por impostos, por dívida (que são impostos no futuro). Mas aí serão outros camaradas…
E mais uma vez o governosky faz, o contribuinsky acha que é fixe e pronto, daqui a uns anos falamos!
Como falaremos quando começarmos a pagar as concessões rodoviárias. Como falaremos quando começarmos a pagar as concessões do TGV ou quando for preciso assumir os passivos das empresas de transporte (cerca de 7% do PIB).
“Ah e tal… mas temos aqui um call center de alta tecnologia”… sim senhor, deslocalização de trabalho de Cabo Verde para Santo Tirso. Planos Tecnológicos!...